![]()
O menino bonito
O menino bonito
Ainda é pequenito.
Por onde passa,
Deixa a sua marca.
As meninas que o veem
Quase desmaiam?
Dizem que, com tanto brilho,
Não dá para se desviarem.
Se olhares para ele,
Verdadeiramente,
Vês um coração de pedra,
Pequeno como uma semente.
Se te chegares perto dele,
Pode cheirar a rosas,
Mas o coração dele
É preto como as rochas.
Francisca Marques, 5.º C
Eu sou um lápis
Eu nasci há poucos anos e sou amarelo e preto, com a ponta vermelha. Mas ninguém me quer usar por ser demasiado pequeno!
Muitos escritores conhecidos já usaram o meu pai para escrever. Ele também é um lápis como eu, mas muito mais importante e experiente. E maior, claro!
Gostava tanto que quem me usasse pudesse escrever uma bela história para alegrar as pessoas tristes... Que só usasse palavras lindas e meigas e nunca palavras más, como ?guerra?, ?fome? ou ?morte?. Dessas palavras não gosto! Mas eu sou um pobre coitado, pois acham que não sirvo para nada, devido ao meu tamanho!...
Certo dia, fui a uma loja onde só havia lápis fechados dentro de caixas, e estavam tão tristes como eu. Queriam ser usados por adultos ou crianças, mas ninguém os levava.
Determinado, pedi à minha amiga tesoura que rasgasse todas as caixas e libertasse todos os lápis. E assim foi! Tal como eu, eles só queriam ser livres para pintar um mundo melhor, desenhar paisagens, escrever poemas, histórias de encantar?
Nesse dia, decidi fugir! Hoje, ainda estou à espera que alguém me encontre para continuar a história que comecei neste caderno.
Afinal de contas, o meu tamanho está na grandeza das palavras que alguém escreverá!
Basta usar a imaginação e o coração!
Guilherme Ramalho, 5.º C
A minha escola
O Colégio da Via-Sacra
É um lugar espetacular
Para brincarmos com os colegas
E nos divertirmos a estudar.
A magia está presente
Nas salas e no recreio,
A cada conta que resolvo,
A cada livro que leio.
Os professores são exigentes,
Mas isso é normal.
Os amigos são os melhores
Que existem em Portugal!
Adoro esta escola
E ninguém me tira isso!
Divirto-me tanto, tanto, tanto
Que mostro sempre um sorriso!
João Figueiredo, 5.º C
|
